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Dor de dente


Quem faz prevenção a cada seis meses passa menos tempo no dentista, não sofre, gasta menos e, provavelmente, nunca sentirá dor de dente.

 

Geralmente, ela chega quando menos se espera e atrapalha tudo: tira o prazer de mastigar ou interrompe noites de sono e obriga a fazer aquela consulta ao dentista que muitas vezes foi repetidamente adiada. Quando sentimos algum tipo de dor é como se nosso organismo enviasse um aviso de que algo está errado e precisamos tomar providência, por mais simples que seja. A dor e a perda do dente é o que a odontologia preventiva mais deseja evitar. Porém quando ela chega, é considerada uma das piores podendo também ser sintoma de alguma doença relacionada á cabeça e pescoço, como neuralgia do nervo trigêmeo, sinusite, otite, problemas articulares ou até neoplasias.

“Se quiser melhorar a dor do corpo, das costas, dos pés, tire todos os dentes.” Esse era o conselho dado por médicos egípcios, segundo o papiro de Ebers (3.700 a.C. a 1.500 a.C.). Você mesmo já deve ter ouvido as mesmas palavras de alguém que, por falta de informação, teve todos os dentes arrancados. Felizmente, a odontologia moderna tem recursos tecnológicos muito mais eficazes para evitar e tratar a dor de dentes do que experimentou nossos pais, o que não significa que muita gente não sofra com esse problema.

Estudo feito pelo professor Paulo S. Góes, da Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP), no Recife, mostra que a dor de dente faz com que a população da capital pernambucana perca, em média, 15 mil noites de sono e 3,5 mil dias de trabalho a cada seis meses.

Ninguém quer sentir dor. Mas, em uma lista de prioridades da nossa vida agitada, a consulta preventiva é o item de número 30 da agenda, sendo antecedida por coisas como levar o bichinho de estimação ao veterinário ou até mesmo consertar a TV. Apesar disso, o principal motivo para sofrer a dor ou perder algum dente é sempre a falta de informação. Saber o que e como pode ser feito ajuda até aqueles que têm medo de ir ao dentista. Quem faz prevenção a cada seis meses passa menos tempo no dentista, não sofre, gasta menos, e provavelmente, nunca sentirá dor de dente.

 

Ajude seu dentista

Quando a dor surge, alguma atenção aos detalhes pode ajudar o dentista a fazer um diagnóstico mais rápido e preciso ou mesmo orienta-lo á distância. Desde a mais leve sensibilidade ou dor extrema, é importante observar algumas características para relatar ao profissional:

Localização. Tente observar qual dente, ou grupo de dentes dói. Se não conseguir identificar, procure delimitar a área da dor. Dói o dente ou a gengiva?

Quando e como. Identifique o momento da dor. Ocorre ao você comer, beber ou em qualquer momento? Surge ao comer alimentos mais duros ou doces? Quentes ou gelados?

Duração. A dor é contínua ou pulsátil (latejante)? Dói apenas quando tocado ou quando mastiga? Caso doa ao comer alimentos quentes ou frios, ela cessa ou continua ao remover o estímulo? A dor é apenas um sintoma. Procure o dentista o quanto antes, mesmo que ela melhore ou desapareça sozinha. Depois, poderá voltar pior e em hora imprópria.

Reação a medicamentos. Ao você tomar um analgésico que esteja acostumado a tomar, a dor passa ou não? Não tome antiinflamatório nem antibióticos que não foram prescritos por um dentista ou médico. Um remédio errado pode agravar o quadro.

Situação á noite. Ao você se deitar a dor aumenta?

A dor irradiada pode acontecer longe do dente causador, mas pode ter alguma ligação através do emaranhado de nervos que cobrem a área. Não é raro um problema em um molar superior irradiar a dor para os molares inferiores. Por isso, o dentista examinará toda a boca e fará exames radiográficos, de palpação e testes térmicos antes de fechar o diagnóstico.

 

Fonte: Revista Vida e Saúde – edição de Março/2009


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